O acordo judicial a cada funcionária da empresa, desde 2014, um fundo de US $ 10 milhões!
A Riot Games pagará, de forma coletiva, um montante acordado em US$ 10 milhões para todas as mulheres que tenham sido empregadas pela empresa a qualquer momento desde 2014. De acordo com o advogado responsável, o acordo é considerado um dos maiores da história do estado da Califórnia por um processo de discriminação de gênero.
Investigações que vêm desde 2018 conduzidas pelo site Kotaku, apontam que as mulheres que trabalhavam na empresa foram desfavorecidas, marcando a justiça para as mulheres que já foram empregadas da empresa.
Do relatório descrito pelo Kotaku, estava presente sexismo desenfreado, manifestando-se em suas práticas de contratação e promoção de carreira. Além disso, na cultura do escritório, que às vezes incentivava assédio e discriminação de gênero. O relatório ainda afirmava que as moças também recebiam menos que os homens na mesma posição ou em posição semelhante.
O acordo feito pela Riot
Cada participnte do processo receberá uma quantia em dinheiro determinado pelo tempo de estadia na empresa. Uma razão para o valor ter sido tão alto, é para compensar a diferença não recebida pelas funcionárias de seus salários ao longo dos anos.
Ryan Saba, que é advogado, disse em comunicado que “isso mostra que a Riot está falando sério sobre mudar a cultura da empresa”. Em nota ao Kotaku a Riot disse que estão "satisfeitos que um acordo proposto resolva completamente a ação coletiva".
No último ano, a Riot tomou várias medidas para mitigar a cultura sexista, incluindo a revisão de seus processos de recrutamento, contratação e promoção de carreiras. A empresa também removeu funcionários problemáticos e contratou funcionários consultores de cultura e diversidade, além de terem nomeado mulheres para posições de liderança.
Algumas funcionárias estão felizes com a decisão, mas ainda um pouco receosas de continuarem em um ambiente que precisa realmente ser mudado.
Fonte: Kotaku