O final da primeira temporada de Drácula pode ser um pouco confuso, mas a gente explica!
A nova série da Netflix, Drácula, que é uma parceria com a BBC, diverge, em muito, o romance original escrito por Bram Stoker. Além disso, ela possui muitas informações que precisam ser processadas ao mesmo tempo, sendo muito tempo de episódio.
Criado por Steven Moffat e Mark Gatiss, Drácula foi ao ar pela BBC One no Reino Unido e é estruturado de forma idêntica a Sherlock, sendo composto por três episódios de 90 minutos.
Por isso, há de se convir que muito do que foi utilizado para criar Sherlock, foi utilizado para fazer parte da série britânica. E, assim como esta série, Drácula deixa algumas dúvidas e um final um pouco confuso. Por isso separamos algumas informações para ajudar a complementar o que sabemos do final da primeira temporada.
Vale a pena lembrar que, a partir de agora, este texto terá diversos spoilers, então fica aqui o aviso! Confira abaixo:
Lucy Westenra está ligada à maior fraqueza de Drácula
Apesar do salto para 2020, Lucy Wastenra continua sendo uma personagem principal para história, assim como no livro. Outro personagem mantido na série foi o de Jack Seward, um médico que é apaixonado por Lucy. A série ainda mantém o fato de que Lucy se transforma em um monstro e precisa ser morto, trabalho feito por Harker, Quincey e Abraham Van Helsing no livro.
A série resolveu aprofundar mais ainda a relação entre o Conde e Lucy, fazendo com que ela esteja ligada ao maior medo do Conde: a morte. Pelo fato de Lucy não ter medo de morrer, esta é a razão pela qual o vampiro a considerava a melhor noiva que ele já teve.
Compreender a fraqueza de Drácula é essencial
No livro, assim como na série, algo que abastece os poderes do vampiro, é o solo de sua terra natal. No livro, Conde leva várias caixas com areia para a Inglaterra, ao passo que elas nunca chegaram a terra firme na série. No livro fica muito claro que as maiores fraquezas do vampiro eram artefatos supersticiosos.
A série decide brincar com esse fato, questionando o motivo disso. Quem fica responsável por provar esse ponto é Zoe que, ao abrir a cortina e jogando sol no vampiro, constata que nada acontece com ele. Tudo é fruto de seu próprio medo e das suas próprias superstições.
Temer a cruz é essencial para derrotá-lo, porque o crucifixo simboliza seu medo secreto de morrer e sua vergonha de não ter coragem de enfrentar a morte, não por algum simbolismo religioso. Ao compreender isso e ao explicar isso ao Conde, Zoe dá a ele uma escolhe: beber o seu sangue e, por causa do câncer, matar ele, ou viver com a vergonha do medo da morte.
O final de Drácula deixa espaço para, tanto ele, como Zoe Van Helsing retornem potencialmente para a continuação da história, algo que o romance de Bram Stoker não faz.
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Fonte: ScreenRant