Drácula da Netflix fez grandes mudanças ao adaptar a história de Bram Stoker!

Drácula, série recém lançada no catálogo da Netflix, em parceria com a BBC, obteve um sucesso muito grande no país. Porém, ao seguirem para o segundo episódio, a série toma um rumo totalmente diferente do que foi abordado no livro.

A história de Drácula de Bram Stoker se passa em 1897 e é utilizado até hoje como base para todas as histórias de vampiros existentes. Contada por meio de registros no diário, cartas e telegramas, a história de Stoker começa na Transilvânia antes que o vampiro se mude para a Inglaterra.

Depois que as duas protagonistas femininas do livro, Lucy Westenra e Mina Murray, são vitimadas pelo Conde, um grupo liderado pelo professor Abraham Van Helsing, traça um plano de lutar contra o vampiro. Eles finalmente perseguem o Conde de volta à Transilvânia e o matam do lado de fora de seu castelo.

A série enfoca basicamente nos primeiros momentos do livro, após mudar completamente o rumo no episódio 2. Por isso, separamos as 5 maiores mudanças entre a série da Netflix e o livro de Bram Stoker. Confira:

Van Helsing chama-se Agatha

Agatha Van Helsing é uma freira que interroga Jonathan após sua fuga do castelo de Drácula

A maior reviravolta do primeiro episódio é que a irmã Agatha, na verdade, possui o sobrenome Van Helsing. Nos livros, Abraham Van Helsing é um professor holandês, ao passo que na série, Agatha é uma freira esperta que ganha o respeito e a admiração do Conde.

Ao contrário do romance de Stoker, onde apenas os homens foram liderados para defender Lucy e Mina, a série foca em como Zoe, descendente de Agatha consegue se opor de igual para igual. homens que defendiam Lucy e Mina derrubou Drácula, agora são duas versões da mesma mulher formidável que derruba o Conde.

Drácula nunca atacou o convento no livro

Freiras unidas na incursão do Conde ao convento

Assim como no livro, Harker foge e vai para um convento na Hungria, onde acaba se casando com Mina. Porém, no livro, o Conde já havia partido para a Inglaterra antes de Jonathan escapar.

Na série, Mina se apresenta como uma freira, ao lado de Agatha, após ouvir todo o relato de Jonathan. Após esses eventos, o Conde faz sua incursão ao convento para recuperar sua noiva, ou seja, Jonathan. Ele faz isso matando brutalmente as freiras e até mesmo Harker, poupando Mina. Após isso, o Conde mantém Agatha como prisioneira e a leva para o Demeter, que irá fazer a viagem para a Inglaterra.

A viagem do Demeter tem mais importância na série

O Conde investiga os sumiços dos tripulantes com o Capitão do Demeter

No livro, a viagem marítima do Demeter é contada através de recortes de jornal. A tripulação vai, aos poucos, desaparecendo, até que o navio finalmente encalha na Inglaterra, para que o Conde possa sair livremente com a forma de um lobo.

Já na série, o Conde é responsável por unir todos os tripulantes, para poder matá-los. Além disso, o navio não chega ao destino final, sendo afundado antes de atingir a costa da Inglaterra.

Mina Murray não é tão importante assim

Mina Murray é deixada escapar no fim do primeiro episódio

Mina Murray, esposa de Jonathan Harker, não é a personagem feminina central na série, como é no livro. Na série, o Conde está mais preocupado e apaixonado por Jonathan do que por Mina, como era no livro.

Só no terceiro episódio ocorre a revelação da importância de Mina, 123 anos após o sono profundo do Conde no fundo do mar. Depois que ela escapou da Hungria e voltou para a Inglaterra, Mina usou o dinheiro de sua família para criar a Fundação Jonathan Harker, que acabou evoluindo para a organização que empregou o Dra. Zoe Helsing e capturou o Conde quando ele surgiu em 2020.

A série pula para 2020

Zoe Van Helsing coletando amostra de sangue de Drácula

Algo que foi uma das ações mais controversas da série foi o fato que o tempo histórico da série pulou para os tempos atuais, mais precisamente o ano de 2020. Porém, a série conseguiu construir bem o contexto de sua mudança: ao beber o sangue de suas vítimas, ele aprende o que as pessoas já sabiam. Isso foi crucial para que ele compreendesse as tecnologias do século XXI.

Apesar de estranho, Drácula utilizar smartphones, videochamadas e até emojis, faz sentido que o vampiro sinta-se em casa em 2020. E a série não mudou completamente dos livros, pois foi apresentado o advogado do Conde, Frank Renfield, da mesma empresa de Jonathan Harker.

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Fonte: ScreenRant