Banco Central da China anunciou a proibição que vale para todas as criptomoedas existentes.
O anúncio da última sexta-feira(24), proibindo as transações financeiras com criptomoedas busca frear emissões de carbono além de reduzir o uso das cripto para lavagem de dinheiro.
A proibição em todo território chinês quer impedir que os tokens de moedas virtuais, seja no mercado interno ou por investidores estrangeiros. Como apontou a reportagem do G1, as bolsas financeiras que não cumprirem a proibição estarão sujeitas a investigação por responsabilidade penal.
Crise energética e lavagem de dinheiro
A decisão do Banco Central não veio "do nada", a China passa por uma grave crise energética, que afeta diretamente a produção e exportação de seus maiores commodities, o alumínio e o Aço, além da problemática envolvendo a impossibilidade de rastrear a origem das criptomoedas, como elas funcionam em blockchain seu rastreio é impossível e ela é usada tanto para evasão fiscal e lavagem de dinheiro.
Sozinha, a China representa 46% de mineração de criptomoedas, ação que requer não só um alto processamento computacional como consumo energético, a proibição das transações financeiras com criptomoedas deve reduzir o consumo de energia no país.