Review| Xbox Series S: Pequeno, leve e potente.

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Apesar do tamanho e configurações mais modestas, Xbox Series S é pequeno no tamanho e gigante na hora de jogar.

A nova geração chegou e com ela uma infinidade de possibilidades e a mais notável é o pequeno e poderoso Xbox Series S da Microsoft. Não se deixe enganar pelo seu tamanho, ele é capaz de coisas incríveis.

Quando anunciados, tanto o Series X quando o S prometiam ser os consoles mais poderosos da nova geração. Parece até exagero de marketing da marca, porém quando você liga o console e inicia o primeiro jogo, seja ele otimizado para a nova geração ou não, já percebe o salto que a Microsoft conseguiu alcançar com seus novos consoles.
Pequeno só no tamanho


O anúncio que a Microsoft iria lançar dois consoles com potências distintas me fez questionar se a disparidade entre um console e outro não trariam grandes problemas, tanto para desenvolvedores quanto para o público. Pensando no quesito poder de fogo a diferença entre ele e seu irmão mais “forte”, o que foi completamente desconstruído ao inicializar o primeiro jogo que instalei no console. Não se deixe enganar pelos 4 teraflops, 8 a menos que o Series X, pois o console é capaz de rodar jogos que exigem todo o poder de fogo de processamento em 60fps e com Ray Tracing como em Watch Dogs Legion, ou batendo os 120fps como em Dirt 5.

A diferença é notória mesmo em jogos ainda não otimizados para a nova geração; a melhoria gráfica e fluidez é explícita, além, claro, dos loadings. Antes tão enfadonhos e cansativos que, muitas vezes era possível sair para buscar uma água ou receber o entregador na porta de casa, se transformou completamente, trazendo muito mais velocidade, fazendo realmente valer a pena o uso de viagens rápidas dentro dos jogos, coisa que muitas vezes não valia a pena devido ao tempo de carregamento.

Otimização que impressiona

O hardware do Series S é bem “inferior” perto do Series X, um exemplo seria seu processador. Um AMD Ryzen de oito núcleos tem menos clock de memória de 10Gb GDDR6, largura de 128 bits, enquanto o X conta com 16Bg e 256 bits de velocidade, o que a grosso modo parece um downgrade enorme em comparação à versão mais parruda e com leitor de discos, porém engana-se quem acredita que ele deixa a desejar. O segredo do sucesso está na otimização.

Para rodar os jogos da nova geração, ou da antiga, o Series S usa resoluções menores de reprodução. Ao invés de rodar em 4k nativos ele roda em 1440p com upscaling para 4k e opção de HDR para tvs compatíveis, o que já alivia em muito o processamento e dando margem para o console apresentar o que a nova geração é capaz de fazer.

O recurso que mais exemplifica a nova geração, como já citado, é o formato de armazenamento, agora com SSD. A capacidade de leitura e gravação deu um salto gigantesco e ao mesmo tempo reproduz o mesmo problema de quando o SSD estava se consolidando nos PC's: o espaço limitado.

Series S conta com expansão de memória prioritária 

O Series S vem com somente 512GB de espaço disponível, o que chega a ser relativamente inconveniente. Como o modelo não conta com leitor de disco há grandes chances do proprietário ter que escolher quais jogos devem permanecer instalados e quais deletar quando atualizar sua biblioteca de jogos. Outro ponto, quando se fala em armazenamento é a extensão de memória proprietária, ou seja, diferente dos consoles anteriores que era possível usar HD externo de inúmeras empresas, agora se faz necessário o uso de um SSD externo específico para o Series S|X. Seus preços podem chegar ao valor do console, então esteja preparado para deletar jogos e fazer novos downloads.

Smart Delivery é Tech, Smart Delivery é pop, Smart Delivery é tudo

O período de transição entre uma geração e outra sempre trouxe a problemática da biblioteca de jogos para a nova plataforma, muitas vezes transformando a aquisição no day one mais como desejo de consumo do que pelos jogos. Games da geração anterior recém-lançados precisam ser novamente adquiridos na sua versão remaster ou então jogar quando disponível usando da retrocompatibilidade.

O Smart Delivery muda completamente o mercado, incentivando mais e mais jogadores a fazer a migração de console logo no início da geração. Mas o que é o Smart Delivery?

É um serviço que migra os jogos da sua antiga plataforma (Xbox One) para a sua versão otimizada para a nova plataforma. Por exemplo, quem adquiriu Watch Dogs: Legion no Xbox One e adquiriu um Series S ou X pode agora jogar em seu novo console aproveitando todas as melhorias gráficas, incluindo o Ray Tracing, sem pagar um centavo a mais por isso. É um upgrade sem ter que pôr a mão no bolso para jogar o mesmo game, porém com melhorias gráficas. Vale ressaltar que nem todos os jogos estão disponíveis no Smart Delivery, mas a lista até o momento é bem interessante.

Controle e precisão
As configurações do controle seguem a mesma lógica, mas o design se manteve praticamente inalterado.

A primeira delas é o tipo de conexão por cabo, acabando com o sofrimento de procurar por cabos específicos para o controle. Agora sua conexão é feita via USB-C, seja no próprio console seja no PC, outra mudança para quem costuma jogar no computador ou notebook. Outro ajuste que merece destaque foram os gatilhos que, além de mais silenciosos, contam com grips que dão mais aderência ao controle, somado ao novo botão share que permite gravar e compartilhar print screen ou clipes da jogatina nas redes sociais. O controle segue com a conexão p2 para fones de ouvidos/headset e a porta de expansão para headsets proprietários do Xbox.

Grips nos gatilhos dão maior aderência 

Um ponto sensível entre os proprietários do console da Microsoft é a manutenção do uso de pilhas no controle. Eu particularmente não sou muito fã do formato, porém há quem defenda com unhas e dentes e apresentem bons argumentos. Além do uso de pilhas há o já consagrado kit Play and Charge.

Game Pass, um tesouro do Xbox

Jogos são caros, é verdade, ainda mais quando falamos da nova geração, na qual os jogos chegam na faixa dos R$300. O serviço que traz uma biblioteca gigantesca, incluindo jogos da EA, é o Game Pass, serviço essencial para quem adquire um Xbox, seja o S ou o X, não só o acesso aos jogos disponíveis, inclusive lançamentos de exclusivos.

A assinatura do Game Pass Ultimate é a melhor opção, pois além de dar acesso ao acervo tanto para console quanto para PC, dá acesso ao Xbox Live Gold, que permite partidas online, jogos gratuitos mensalmente e descontos incríveis com o deals with gold.

O pequeno gigante vale a pena?

O Series S veio como uma alternativa mais em conta para a nova geração, custando R$2.799,00 quase mil reais a menos que o Series X. Entrega exatamente aquilo que se propõe a fazer: entregar jogos da nova geração com um excelente custo benefício, com todas as melhorias em relação à geração anterior, telas de loadings extremamente rápidas, retrocompatibilidade e upgrade de versão do jogo para o novo console. Isso tudo com um preço que, apesar de ser fora da realidade da maioria dos brasileiros, ainda segue como o mais atrativo entre todos os novos consoles. Sem dúvida alguma é o console que vai dominar o mercado nacional.

Xbox Series S foi gentilmente emprestado pela Xbox Brasil para a realização do Review.