Vivo reúne artistas plurais para celebrar os 100 anos da “Semana de Arte Moderna” com olhar para um futuro mais diverso
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Com a curadoria de Mirtes Marins de Oliveira, marca reúne nomes como Digg Franco, Marina Mathey, Patrícia Wagner, Uyra Sodoma, Kevelin Oliveira, Fernando Oliva, Sérgio Vaz, Vinícius Spricigo, Renata Bittencourt e Lisette Lagnado em diálogos sobre a arte e pluralidade no Brasil
Referência no apoio à cultura, a Vivo promove, entre 17 e 19 de fevereiro uma série de debates chamado “Semanas Diversas” com a proposta de conectar o movimento da “Semana de Arte Moderna de 1922” com a transformação vivida ao longo dos últimos 100 anos e a pluralidade do Brasil contemporâneo, sob o olhar da diversidade. Os encontros reúnem artistas, professores e pesquisadores, no Teatro Vivo, sempre das 19h às 21h, com ingressos gratuitos disponíveis via Sympla e Vivo Valoriza.
“A arte é uma expressão potente e genuína da diversidade brasileira. Nossa proposta é estabelecer diálogos sobre o movimento modernista que sacudiu a sociedade na época e relacioná-lo ao momento atual, como forma de valorizar e promover a diversidade”, comenta Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo.
O encontro “Reverberações”, tema do dia 17, discute a inserção de pessoas trans nos sistemas artístico, social e político nos dias atuais, com a presença de Digg Franco, co-fundador da casa Chama e articulador político-cultural, Patrícia Wagner, curadora, crítica e mestre em Poéticas Visuais pela ECA-USP e Marina Mathey, atriz, cantora e diretora da ProduTrans com pocket show da cantora.
No dia 18, a temática trata das “Relações Descoloniais” e a as lutas que os grupos não-brancos têm para a inserção nos sistemas da arte e do design. No palco estarão a drag queen amazonense Uyra Sodoma (Emerson Munduruku), que promove em seus trabalhos a defesa da natureza e da sustentabilidade socioambiental, o designer Kevelin Oliveira, que por meio do design promove a reflexão sobre a cultura negra e direitos LGBTQIA+, Fernando Oliva, doutor em Crítica e História da Arte pela USP e participante da equipe curatorial do MASP. Além do debate, acontece a performance do grupo “Poetas Ambulantes”, apresentando poesia marginal contemporânea com trechos de Paulicéia Desvairada, de Mário de Andrade.
E por fim, dia 19, acontece “Modernismos”, reflexão sobre os desdobramentos dos Modernismos no início do Século 20 em diferentes perspectivas, com a participação do poeta Sérgio Vaz, ativista, criador da Cooperifa e da Semana de Arte Moderna da Periferia. No debate, estão Vinícius Spricigo, professor do departamento de História da Arte da UNIFESP, Renata Bittencourt, coordenadora do Educativo dos Instituto Moreira Salles e Lisette Lagnado, curadora da 11a Bienal de Berlim, crítica de arte, pesquisadora e escritora.
Os encontros serão gravados e ficarão disponíveis no @Vivo.Cultura, no Instagram.