Rainbow Six Extraction | Análise
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O novo jogo da Ubisoft deixa de lado o PVP competitivo e aposta no co-op estratégico
O planeta corre perigo, e desta vez não é uma ameaça terrorista ou um grupo extremista, em Rainbow Six Extraction o inimigo vem do espaço, os Archaeus uma espécie alienígena que infestou inúmeras regiões do Estados Unidos. A missão dos jogadores é eliminar e coletar o maior número de dados possíveis sobre os Archaeus para além de retomar os locais invadidos, desenvolver tecnologia militar.
Assim como em R6 Sierge, o jogo conta com os operadores, cada um com habilidades únicas que combinadas são capazes de passar por todas as sessões de cada mapa e assim realizar as missões, que vão desde coleta de dados, captura de alienígenas ou resgate de operadores caídos em combate. Cada sessão do jogo é composta por até 3 jogadores, mas também ela pode ser realizada em uma partida solo, a dificuldade varia de acordo com a quantidade de jogadores, ou seja, se você iniciar uma partida com mais 2 jogadores e um deles sair no meio da partida ou tombar em combate a coisa pode acabar se complicando.
Os Archaeus
A espécie alienígena Archaeus invadiram os EUA em várias regiões, que são os mapas do jogo, cada região só é acessível após o jogador avançar nas missões, o jogo começa em Nova Iorque e conforme o jogador ganha pontos e experiência, concluindo missões, ao atingir novos marcos novas regiões são desbloqueadas, como São Francisco, Alasca e uma região do México chamada de Truth of Conssequences.
Enfrentar os Archaeus é uma tarefa que requer ações conjuntas e entender seu funcionamento, eliminar as colmeias é uma das principais tarefas ao iniciar uma partida ( a não ser que a missão seja a de analisar as colmeias), pois é delas que saem os alienígenas, e o quanto antes a equipe destruir sua fonte de reprodução, menos problemas para explorar os setores, outra prioridade é eliminar o Lastro, que é uma gosma que fica no chão, ela deixa os operadores mais lentos e os alienígenas mais rápidos, limpar o caminho até o ponto de extração pode ser um fator decisivo no sucesso da operação. Há uma grande variedade de aliens a serem eliminados, desde uma espécie que carrega consigo uma bolsa de gás tóxico, ou explosivo, até os mais parrudos que são mais difíceis de derrubar, conforme o jogador avança no game, ele pode escolher níveis de dificuldade mais elevados que dão aos Archaeus mutações, deixando-os mais poderosos, aumentando ainda mais o desafio dentro do jogo.
Muito se engana que o objetivo principal do jogo é matar o maior número de alienígenas possível, muitas vezes passar desapercebido por eles e chegar ao ponto de extração é a melhor estratégia, principalmente se você está carregando um agende DEA.
A REACT
Os jogadores fazem parte da REACT, são agentes responsáveis pela retomada das regiões invadida pelos alienígenas através de incursões em busca de objetos de estudo, eliminar a ameaça alienígena e resgatar os agentes caídos em combate, chamados de DEA.
Ao total são 18 operadores, cada um equipado com armas, equipamentos e habilidades únicas para sua função, conhecer bem cada operador é fundamental para o sucesso das missões, de nada adianta ter 3 operadores com a mesma função e nenhum capaz de curar os companheiros. O jogo impões alguns fatores dificultadores para aumentar a tensão em cada incursão, como a vida dos agentes, não há regeneração da vida do agente, então muito cuidado ao enfrentar um inimigo “de peito aberto”, a sobrevida dentro da partida é uma espécie de “escudo”, a vida do agente é recuperada ao longo de outras partidas, enquanto o operador está fora de combate.
Por falar em operador fora de combate, quando o jogador cai em combate ele não morre, a REACT desenvolveu uma espécie de casulo, deixando o agente protegido até o seu resgate. A mecânica lembra a usada em Watch Dogs Legion, o agente quando debilitado não pode ser utilizado em outras missões até recuperar seus Pontos de Vida, da mesma forma os agentes DEA, só podem voltar à ativa após resgatados.
A progressão do jogador se dá de duas formas, o nível da conta e dos operadores, quanto mais você joga com um mesmo operador, mais pontos de experiência ele ganha e mais alto seu nível. A cada novo nível de operador, novas armas e habilidades são liberados, enquanto o nível da conta desbloqueia novas áreas e equipamentos como granadas, coletes entre mais. Há o pulo do gato em relação a progressão individual dos operadores e os pontos de vida, o jogo impossibilita que você seja “mono operador”, já que dependendo de quantos pontos de vida o operador finaliza uma incursão, ele fica automaticamente fora de combate.
Risco e recompensa
Todos os mapas são subdivididos por setores, cada setor tem um objetivo e nível de dificuldade e quantidade de inimigos, quanto mais você avança, mais difícil fica, avançar nos setores garante ao final da incursão mais pontos de experiência, porém há um calculo a se fazer, Risco X Recompensa. Vale ressaltar que não há regeneração dos pontos de vida dos agentes, o que dificulta a progressão no mapa, e se por acaso 2 agentes estiverem muito feridos há uma decisão importante a ser tomada, vale a pena arriscar um avanço em um novo setor e ter 3 agentes DEA ou é melhor ir para o ponto de extração mais próximo e conquistar menos pontos de experiência, porém manter o agente ativo? São decisões estratégicas que todos os membros da equipe devem decidir a cada setor.
Vale a pena?
Rainbow Six Extraction é um ótimo FPS Co-op, é um jogo que consegue o equilíbrio entre estratégia e arcade, o game consegue manter o jogador vidrado no game tanto pelo seu fator replay, quanto pela sua progressão e tensão em cada setor da partida. Graças ao sistema cross-play a fila para uma partida é bastante rápida, ele herda as mecânicas de jogo do R6 Sierge o que agrada aos fãs do jogo.
Rainbow Six Extraction foi gentilmente cedido pela Ubisoft para a realização deste review