Polícia investiga influência de fórum da deep web no massacre de Suzano
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O Ministério Público de São Paulo investiga se uma organização criminosa que atua na Deep Web, pode estar por trás do massacre ocorrido na escola em Suzano, São Paulo.
O canal em questão é o fórum "Dogolachan" e não pode ser acessado através da “Surface Web” (conteúdo indexado por mecanismos de busca padrão), mas apenas através da “Deep Web” (conteúdo não indexado por mecanismos de busca padrão). Agora, as autoridades estão investigando se integrantes deste fórum teriam auxiliado Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, a cometer a chacina que vitimou sete pessoas dentro da escola na cidade de Suzano, na última quarta-feira.
Segundo o que já foi apurado, os jovens frequentavam o fórum Dogolachan há mais de um ano, e vinham relatado os planos sobre o atentado. Lá, eles receberam dicas e informações de onde conseguir armamento e até como cometer os assassinatos.
A polícia ainda investiga a motivação dos crimes, porém, se ficar provado que os integrantes do fórum tiveram participação efetiva no ocorrido, eles serão punidos sob acusação de organização criminosa, ou até mesmo por participar da chacina.
Fórum Dogolachan
O fórum que era frequentado pelos assassinos é conhecido por reunir pessoas que discutem abertamente assuntos como prática de crimes, violação de direitos humanos, além de racismo e misoginia. A plataforma pode ser encontrada na “Deep Web” e é muito difícil de rastrear qualquer um dos membros justamente pela criptografia utilizada.
Após o ocorrido, a dupla passou a ser tratada como heróis pelos frequentadores do fórum. Alguns ainda disseram que planejam algo parecido. O fórum surgiu em 2013, e está ligado a Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 crianças no Massacre de Realengo.
No fórum, Wellington é tratado como um herói, bem como a dupla de assassinos está sendo tratada agora. Esse fato está levantando outra questão importante: se a necessidade de reconhecimento foi o que motivou a dupla a cometer o ataque à escola.