Análise: Onimusha - Warlords, o retorno de Samanosuke
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Uma aclamada série de jogos, Onimusha, que contou até com Jean Reno como protagonista em Onimusha 3, está de volta para uma remasterização e melhora da origem da série que encantou muito uma geração.
O jogo foi lançado em 2001, mas sua história começou muito antes. Em 1997. Yoshiki Okamoto queria ter uma versão do então lançado Resident Evil, só que na era Sengoku, famosa na história por samurais. Isso explica muito porque o jogo tem uma pegada enorme de puzzles e toda uma mecânica complexa de mapas.
História
O protagonista, Samanosuke Akechi, empunha o poder dos antigos Oni, um demônio da cultura nipônica, que permite a ele utilizar o Genma, a energia contida em todos os seres vivos. Essas armas não só tem o poder de derrotar os monstros, mas tem poder de absorver suas almas. Essas almas podem ser usadas para aumentar o nível das armas, armaduras e orbes.
É importante ressaltar quanto o jogo preza pelos detalhes históricos. O Clã de Samanosuke foi atacado por Imagawa Yoshimoto, uma figura que realmente existiu na era Sengoku. Mesmo saindo vitorioso, Nobunaga Oda, conhecido por tentar unificar o Japão no século XVI, foi brutalmente morto. Bem, isso foi o que eles pensaram.
Um ano após essa batalha, ele recebe uma carta da Princesa Yuki, do Clã Saitō, dizendo temer que forças ocultas estejam tentando sequestrá-la. Ao chegar ao palácio, ela realmente havia sido sequestrada, então Samanosuke irá atrás dos responsáveis, mas, sem muito como lidar. Para lidar com eles, ele recebe a ajuda dos 12 Oni.
O fato é que Nobunaga foi ressuscitado por uma das entidades Genma, Fortinbras que irá dar sua bênção a Nobunaga para que ele, em um sacrifício humano, possa beber o sangue de Yuki e derrotar o clã Saitō.
Mecânica
A mecânica antiga era bem travada, bem ao estilo de Resident Evil, isso tornava o jogo muito difícil. Mesmo na nova versão para essa geração ele continua difícil, mas a movimentação está bem mais fluida do que antes. O combate é muito bom, e as músicas estão em sua melhor forma.
A decisão de manter as câmeras na mesma posição torna clássico essa vibe do horror japonês do incerto. Nunca se sabe o que a gente pode se deparar ao virar uma esquina e a câmera trocar de posição. Esse incerto e os puzzles mais detalhados e alguns visuais e intuitivos até demais (tão demais que a gente nem pensa que pode cortar a corda pra algo cair), tornam esse tipo de mecânica muito clássica.
Remasterização
Apesar do jogo ser um novo porte para uma nova geração, ele tem seu lugar. Só o fato de você poder controlar com o analógico levando a posição do personagem em relação à câmera já é algo que facilita muito, em vez de usar as setas para frente para que o personagem se movimente na direção do controle, e não da câmera.
Os gráficos estão com renderizações melhores dos materiais, claro, mas o jogo manteve a sua diversão. É empolgante continuar a história de Samanosuke.