A discussão tomou as redes sociais, e a Câmara dos Deputados a semana inteira.

No NerdWeek Cast desta semana falamos sobre a violência contida nos jogos, relacionando os eventos atuais, todo o cenário nacional com os jogos eletrônicos.

A discussão sobre jogos violentos não é recente, ela vem desde 1992 com Mortal Kombat e a Guerra dos Consoles entre Sega e Nintendo. Desde então questionamentos válidos sobre seu conteúdo, quem deve consumir é posta em pauta. Porém, as discussões estão fugindo dos reais propósitos.

Em 1996, a Rockstar, conhecida como BMG, contratou um publicitário chamado Max Clifford, conhecido por manipular tabloides, para divulgar o jogo Grand Theft Auto. Para isso, ele usou seu contato na política, promovendo discussões e polêmicas.

Essas polêmicas foram parar até na Câmara dos Lordes, que discutia sobre proibir a sua venda. Toda sua campanha de divulgação foi baseada na criação de polêmicas que serviriam como promoção gratuita para o título.

Muita parte da discussão é levada para o lado de como a saúde mental afeta as pessoas. Para ilustrar esse assunto, no livro Mentes Perigosas, a autora Ana Beatriz Barbosa Silva traça uma relação com mentes de psicopatas, causas e consequências.

Recentemente, os deputados decidiram embutir um projeto de 2009 na nova pauta contra jogos de violência. A proposta foi posta em votação na internet, porém sofreu 99% de rejeição.

De todo caso, pesquisas apontam que não existem relações diretas entre jogos e violência, porém deixam sua ressalva.

Confira nosso episódio dessa semana: