Análise: Mônica e a Guarda dos Coelhos
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Mônica e a Guarda dos Coelhos é um jogo desenvolvido pela Mad Mimic em parceria com a Mauricio de Sousa Produções; é uma continuação do jogo Mônica no Castelo do Dragão do Master System. Ah, e é um jogo 100% brasileiro.
O jogo tem visual de 8-bit, que ficou muito fofo, e nostálgico, lembrando muitos os jogos do Nintendinho (saudades da infância). Escolha seu nível de dificuldade: Bairro do Limoeiro (casual), Dona da Rua (normal) e Plano infalível (difícil). Você pode escolher entre os 4 personagens principais para jogar: Mônica, Magali, Cascão e Cebolinha, mas pode liberar outros personagens também, como Franjinha, Jeremias, Marina, Do Contra, Nimbus, Jotalhão, Astronauta, Piteco, Floquinho ou Bidu.
Você pode jogar sozinho, mas também pode jogar em equipe (até 4 pessoas), porém apenas de forma local, não tem modo online aqui não. A história se passa no Reino dos Coelhos, que está sendo ameaçado por monstros de sujeira, e você precisa proteger os castelos do reino contra esses inimigos. Para fazer isso, você precisar equipar os seus canhões, e precisa produzir pólvora e munição.
A munição no caso, são coelhos Sansão, Hércules e Dalila. Cada um tem sua função. Sansão causa dano, Hércules paralisa e Dalila os deixa mais lentos. Mas claro que não é tão simples assim. Conforme você vai protegendo seus castelos, as coisas começam a ficar cada vez mais difíceis. A matéria prima para fazer a pólvora e os coelhos ficam em locais diferentes e em níveis diferentes, os canhões também. Você tem que subir e descer escadas, pular de uma plataforma para outra, ou até mesmo usar alavancas para mudar barreiras de lugar ou a posição dos canhões.
Cada castelo tem 3 objetivos que devem ser cumpridos, desde derrotar todos os inimigos, não tomar nenhum tipo de dano, usar determinado número de coelhos, etc, etc, etc. Para cada objetivo cumprido você recebe um coelho dourada, e esses coelhos são usados para liberar personagens diferentes que você pode usar para jogar; mas por pura questão estética. Nenhum personagem tem poderes ou habilidades diferentes.
Os inimigos vão tentar destruir os portões para entrar no castelo, mas eles atacam de lugares diferentes, dependendo do tipo de inimigo, e isso muda o canhão que você precisa usar (ou a posição que ele deve atacar). Isso significa que a estratégia para derrotar os inimigos e cumprir os objetivos propostos deve ser bem planejada. Claro que às vezes vai dar tudo errado, não importa quão bom foi seu planejamento (tipos os planos infalíveis do Cebolinha).
Quando você joga sozinho você controla 2 personagens, e dependendo dos objetivos do castelo, pode ser frustrante, por tem que prestar muita atenção nos tipos de inimigos que estão vindo, e saber administrar muito bem o tempo para conseguir fazer tudo. Não é impossível jogar sozinho, mas jogar em mais pessoas acaba sendo bem mais legal, e mais simples; pois você não tem que se preocupar em fazer tudo sozinho, se desdobrando em 2.
Vale a pena? Vale. Principalmente se você tem mais gente para jogar com você. Mas mesmo para jogar sozinho, é um jogo legal, com um visual muito bonito. E tomara que seja o primeiro de muitos.