A administração Trump colocou a empresa chinesa na lista de ameaças aos Estados Unidos.
Há um ano o governo Trump vem travando uma guerra comercial com a China. Isso fez com que a administração de seu governo sancionasse uma lista de restrições de empresas e suas atividades ao país.
Nessa lista foi inclusa a Huawei, segunda empresa no mercado dos Estados Unidos em desenvolvimento tecnológico de smartphones. A Google também seguiu o tratado e cortou as licenças da empresa, deixando-a apenas com a versão standard do Android Q. A Intel e Qualcomm também aderiram a essa lista.
Esse bloqueio ainda atrapalhará o lançamento do 5G na China, pois as empresas de telecomunicação de lá devem seguir a lista imposta por Trump. Isso tudo colocou a empresa em um caminho sem volta. Sem como poder competir, o prejuízo era iminente.
A solução para se livrar deste problema, foi a companhia dizer que está trabalhando em seu próprio sistema operacional, chamado internamente de HongMeng e também registrado como Ark OS na Europa. Agora, a própria empresa decidiu revelar mais detalhes sobre sua solução, que já estava pronta no início do ano passado.
“A Huawei sabia que isso estava chegando e estava se preparando. O sistema operacional estava pronto em janeiro de 2018 e era o nosso ‘Plano B’. Não queríamos trazê-lo para o mercado, pois tínhamos um forte relacionamento com a Google e outras empresas, não queríamos estragar essas parcerias. Agora, estamos lançando no mês que vem ”, Alaa Elshimy, diretor administrativo e vice-presidente da Huawei Enterprise Business Group no Oriente Médio.
Além disso, o executivo disse que a Huawei tem seu processador baseado em ARM para substituir os chips da Intel e que lançará seu banco de dados, semelhante à Oracle, em breve. De acordo com relatórios do setor, a gigante asiática compra mais de US$ 11 bilhões em bens e serviços de empresas norte-americanas anualmente.