Neste mês de março, em comemoração ao Dia da Mulher, a G-SHOCK, marca de relógios mais resistente do mundo e principal divisão da fabricante Casio, reforça o seu apoio às mulheres nos esportes em ação exclusiva com as embaixadoras da marca. A skatista Pâmela Rosa, um dos destaques das Olimpíadas de Tóquio, e a premiada lutadora de MMA, Poliana Botelho, explicam a importância das grandes marcas incentivarem mulheres em esportes predominantemente masculinos e contam suas maiores dificuldades no cenário esportivo. Além disso, a G-SHOCK mostra como a tecnologia por trás de seus relógios, está totalmente alinhada à resistência que as atletas buscam durante os treinos.

Pâmela Rosa esq, Poliana Botelho dir. Imagem: Divulgação

Resistência no pulso e na cabeça

De acordo com a Coordenadora de Marketing da Casio, Ana Cristina Mota, a marca G-SHOCK é sinônimo de resistência absoluta e nasceu do sonho de um engenheiro em desenvolver um relógio inquebrável. Desta forma, a empresa observou nas embaixadoras a mesma sinergia. “Nós sabíamos que nosso produto tinha muita ligação com as embaixadoras, principalmente por conta da resistência que essas mulheres precisam ter para enfrentar os desafios do esporte, assim como às quedas que elas estão sujeitas nos treinos. Nós apoiamos essa causa de que esporte não tem gênero”, afirma.

A coordenadora conta que a G-Shock possui ótimo relacionamento com o público feminino e acredita que as multifuncionalidades oferecidas pelos produtos da marca estão 100% alinhadas à dinâmica da mulher. “Ser mulher é ser multifuncional, é estar em vários lugares em um curto espaço de tempo, é realizar diversas atividades simultaneamente, é ser mãe, empreendedora, esportista, é ser totalmente resistente. E ter um relógio com essa mesma personalidade, é a união perfeita entre duas forças. Nesse sentido, nós nos preocupamos em desenvolver produtos que atendam às diferentes demandas do nosso público”, garante.

Pâmela Rosa, skatista que mostrou toda a sua resistência ao participar das Olimpíadas de Tóquio mesmo lesionada, revela total identificação com a G-SHOCK. “Eu sempre fui muito apaixonada por relógio e gosto de estar sempre com o estilo em dia. Para andar de skate, prefiro a opção branca, já que a maioria dos meus bonés são desta cor. É raro eu não estar de relógio na pista”, afirma.

Já a lutadora de UFC, Poliana Botelho, gosta dos relógios da marca por conta das suas características de resistência e multifuncionalidade nos treinamentos físicos. “Estou sempre com os relógios da G-SHOCK comigo durante a minha preparação física, é muito bacana saber que posso contar com ele, até mesmo nesses momentos”, explica.

Mulher é sinônimo de resistência

Poliana Botelho, sempre foi apaixonada por esportes e iniciou sua carreira praticando vôlei e handebol. Mais tarde, o MMA cruzou a sua vida, quando, aos 24 anos, experimentou Muay Thai. Em apenas três meses de treino, a lutadora fez sua primeira luta, e os desafios da carreira começaram. “A partir do Muay Thai, decidi que era isso que eu queria para minha vida. No início, foi muito difícil, pois não tinha patrocínio para me manter. Muitos diziam que ser lutadora era tipo ser jogador de futebol, uma chance em um milhão”, explica.

Poliana lembra que no início de sua carreira haviam poucas mulheres. “Na academia em que treinava tinham apenas 3 mulheres, enquanto homens eram aproximadamente 100. Mesmo assim, tínhamos que treinar todo dia e todos os treinos com homem. Era uma dificuldade gigante. Apesar disso, percebemos que nós mulheres temos muito mais resistência. Observo que aguentamos muito mais do que os homens nos treinos. Então, uma das dificuldades que eu tive na luta foi de não ter tanta presença feminina”.

Pâmela Rosa começou a andar de skate ainda pequena e sempre teve o apoio dos pais. Pamela conta que, no início, não percebia os desafios das mulheres no esporte, mas que, com o tempo, começou a notar as diferenças. “Eu já sofri vários tipos de preconceito fora da pista e não deixei que isso me abalasse. Mas, não é só porque eu estou bem que eu não tenho que pensar em mudar isso, pois existem várias mulheres que sofrem com essa questão”, conta.

Pâmela revela ainda que o principal desafio para as mulheres no skate está relacionado à infraestrutura e patrocínio. “O Brasil precisa investir em boas pistas. A pista deve proporcionar o melhor para o treino, para assim, as mulheres evoluírem nesse esporte. Também acredito que os patrocínios e apoios são o principal impulsionador, além do incentivo dentro de casa”, esclarece.

Evolução na cena

Mesmo com as dificuldades, Poliana comenta que o cenário para mulheres no MMA já evoluiu muito com o passar dos anos. “Hoje, conseguimos ver quatro lutas femininas em uma noite, e antes era uma luta, quando tinha. Isso é uma evolução gigante para quem não tinha nenhuma visibilidade”, comenta.

Ana Mota reforça que é extremamente importante que as grandes marcas apoiem as mulheres nos esportes, para fomentar cada vez mais esse mercado. “O cenário da presença feminina em esportes que eram predominantemente masculinos já está mudando e o papel das marcas nesse sentido é crucial. Precisamos reforçar que não existe gênero para qualquer tipo de esporte. Existe talento. Existe resistência”, finaliza.