A presidente da Federação de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Mello Suruagy, afirma que aprovação da operação da venda da Oi Móvel pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai manter e gerar novos empregos, garantir os direitos dos consumidores e preservar a empresa. Para ela, o setor de telecomunicações brasileiro sai fortalecido.

“Na avaliação da Feninfra, foi uma decisão altamente responsável do Cade, já que vai garantir a empregabilidade e permitir a continuidade do atendimento aos clientes. O Brasil precisa gerar empregos e não de fechamento de vagas . Além disso, proporcionará a competitividade e fortalecimento do setor de telecomunicações. A Oi, por sua vez, pode ter continuidade em outras atividades”, diz a dirigente.

A aprovação do Cade permite que as operações da Oi Móvel sejam assumidas pelas operadoras Claro, Tim e Vivo, que vão prover os serviços para os clientes que forem herdados da companhia. “O que não poderia acontecer seria um prejuízo ao atendimento aos 42 milhões de clientes da Oi. As três operadoras agora terão a missão de garantir serviços de qualidade após essa migração. O importante é um mercado fortalecido e competitivo, ainda mais com a chegada do 5G ao País”, afirma ela.

Outro ponto importante destacado pela presidente da Feninfra é que, a partir de agora, a Oi poderá focar nas operações de fibra ótica (V.tal), associada ao BTG Pactual. Cerca de 58% da V.tal pertence a fundos geridos pelo banco BTG Pactual, após um leilão realizado com a Oi em julho do ano passado.

Presidente da Feninfra, Vivien Mello Suruagy Foto: Reprodução