Report idealizado pela Adventures analisa o comportamento da audiência, relação das marcas com games e as características dos jogadores que movimentam o mercado

O setor de games nunca esteve tão aquecido! De acordo com uma pesquisa da consultoria americana Accenture, esse mercado já acumula US$300 bilhões ao ano. Além disso, um levantamento publicado pelo NewZoo aponta que o Brasil tem a terceira maior audiência de e-sports do mundo. Dados como estes demonstram o potencial do segmento e reforça a estratégia de investimento de muitas marcas em ações que se integrem cada vez mais ao universo gamer.

De olho nesse mercado, a Adventures - primeira Brandtech da América Latina e uma das mais promissoras startups brasileiras, que está criando o maior ecossistema de marcas nativas digitais das Américas - acaba de lançar o estudo "Gank", que analisa o comportamento do setor e traça o perfil do público gamer no Brasil. "Temos observado diversas marcas apostando em estratégias voltadas para esse setor diariamente e essa movimentação é mais do que natural. Todas as empresas deveriam estar de olho nesse mercado. Por isso, decidimos que era a hora de compilar em um só documento tudo o que de mais importante as marcas e pessoas precisam saber", comenta Rapha Avellar, fundador e co-CEO da Adventures.

De acordo com o levantamento da brandtech, a partir de 2019 foi possível notar picos relacionados às buscas por e-sports, com foco em grandes acontecimentos que trouxeram visibilidade para o Brasil. Em 2020, a média do volume de buscas por e-sports se manteve maior quando comparada a anos anteriores. "O boom coincidiu com o início do isolamento social e trouxe recordes de audiência", aponta o Insights Analyst da Adventures, Marcos Gonçalves. "Além disso, vimos uma movimentação da comunidade gamer a partir do anúncio de premiações, como a de melhor streamer do ano, que demonstram um comportamento com um sentimento de idolatria similar à dos jogadores de futebol".

De acordo com o estudo, apesar do amplo avanço no mercado brasileiro, o amadorismo ainda é alto no país e o cenário dos e-sports quando comparado com os esportes tradicionais ainda precisa de mais desenvolvimento. "Um passo importante é a recente chegada das franquias, que trouxe esperança para novas organizações profissionais entrarem de vez no cenário competitivo. O destaque hoje são as oportunidades geradas pela Liga Academy, que tem como objetivo a revelação de talentos e o desenvolvimento de jogadores majoritariamente jovens para que possam chegar, em algum momento, ao ápice das competições", analisa Marcos Gonçalves.

O crescimento e profissionalização do segmento também representa um forte potencial para a estratégia das marcas que buscam se comunicar com o público gamer.

"Recentemente as marcas brasileiras começaram a se movimentar para a entrada nos games, mas a maioria com patrocínios e parcerias. Há um amplo espaço de mercado para a diversificação de ações, de forma que essas empresas possam utilizar os games como recurso para amplificar sua voz com os públicos que gostam tanto de e-sports quanto de esportes tradicionais, trazendo mais diversidade para sua audiência" pontua o Head de V-UX & Gaming da Adventures, Billy Garcia.


Além disso, o estudo identificou os oito perfis de gamers que se destacam no cenário atual. São eles: o antenado, ativo, veterano, tecnológico, dos esportes, casual, iniciante e fandom. Entre os dados de cada um dos perfis, a Adventures mapeou as suas principais características, como classe social, gênero, região, gasto médio por mês em compras online, entre outros. Confira!

Gamer antenado: majoritariamente homens (de 35 a 44 anos), possuem um gasto mensal de R$1.200 em compras online, sendo os de maior poder aquisitivo do grupo. A média diária de tempo jogando fica entre 3h e 5h;

Gamer ativo: grupo também é em sua maioria masculino, são os que mais passam tempo imersos nos games (até 10h diárias). Por serem jovens adultos (25 a 34 anos), o custo mensal online é mais baixo por conta de outros objetivos pessoais;

Gamer Veterano: homens, entre os 55 a 64 anos, que jogam menos de uma hora diária. Preferência por jogos de cartas e esportes, tanto no computador e videogame;

Gamer Tecnológico: majoritariamente homens, o gamer tecnológico tem uma faixa etária mais "maleável", abrangendo as faixas etárias de 25 a 34 anos e 65 a 75 anos. Os mais jovens jogam mais de 10 horas diárias e os mais velhos jogam 1 hora diária em média, com um gasto médio de R$300 na internet e interessados em tecnologia em geral.

Gamer dos Esportes: possuem um perfil ainda mais novo (12 a 19 anos) e mais velho (65 a 75 anos), com uma grande porcentagem desse grupo interessado em esportes e futebol, jogando de 3h a 7h por dia em diversas plataformas.

Gamer Casual: perfil predominantemente feminino, entre 35 a 44 anos, jogam entre 1h e 3h por dia nas categorias de música/ dança e infantil, assim como jogos antigos no tablet ou em um notebook;

Gamer Iniciante: homens em sua maioria, com presença dos 12 a 24 anos. Jogam de 1h a 10h por dia games do gênero de aventura, corridas e ação no tablet ou no próprio videogame;

Fandom Gamer: majoritariamente mulheres, entre 12 a 24 anos, que consomem conteúdos de celebridades, assim como sobre beleza e estética. São mais influenciadas pelas personalidades que acompanham e por comentários online. Média de até 7h em jogos estratégicos, FPS e música/dança.