O jogo, chamado “Madá e a fuga dos blipes”, está sendo usado de forma inédita no Brasil e foi desenvolvido pela área de Inovação do Einstein em conjunto com a Epson
O Einstein disponibiliza, agora, um jogo interativo para tranquilizar as crianças que passarão por um exame de tomografia computadorizada. Inédito na área de Medicina Diagnóstica Pediátrica, o game de psicoeducação une inteligência artificial (IA) e realidade aumentada para projetar personagens, gráficos ou imagens no mundo real, e entretém e informa a criança desde o momento de sua preparação para o exame até o final do procedimento.
A aventura começa já no vestiário, quando a criança conhece, por meio de um tablet, a enfermeira-robô Madá. Ali, ela pede à criança que a ajude a cumprir alguns desafios, como capturar os blipes, que são pequenos robôs que a auxiliam nessa jornada até a sala de exame. Madá explica sobre como é feita uma tomografia e é capaz de modular a própria voz para acalmar crianças mais ansiosas. Quando chega à sala onde está o aparelho, a criança é surpreendida por imagens dos personagens projetadas no tomógrafo e no teto, e continua interagindo com Madá e seus ajudantes durante todo o procedimento.
A tomografia computadorizada é um exame de imagem no qual o paciente deve ficar imóvel para que sejam tiradas “fotos” dos órgãos internos do corpo. Com o decorrer do exame, Madá e os blipes dão orientações sobre todos os passos do processo de forma lúdica, a fim de acalmar a criança e de fazê-la passar pelo aparelho de maneira tranquila. A tecnologia ajuda a evitar o uso de sedativos e permite a realização do exame com menor tempo de duração, o que torna o processo menos invasivo e mais seguro.
“Embora seja um exame rápido, é sempre um desafio manter as crianças paradas dentro do equipamento, para que não seja necessário repetir o procedimento. A tecnologia, que usa IA e realidade aumentada e foi desenvolvida pela área de Inovação do Einstein em parceria com a Epson, permitirá reduzir o tempo de exposição à radiação, por meio de um processo de psicoeducação”, afirma Rodrigo Demarch, diretor-executivo de Inovação do Einstein.
“A Epson é um dos maiores polos de pesquisa e inovação tecnológica do mundo e nossa cultura corporativa é marcada por estimular a colaboração com projetos regionais da sociedade civil, principalmente na saúde e na educação. Somente desta maneira conseguimos testemunhar as necessidades reais das pessoas e identificar oportunidades de aplicar conhecimento e criatividade para proporcionar melhorias na qualidade de vida. Essa solução inovadora foi criada de forma flexível, podendo ser adaptada para outros espaços de acordo com a necessidade. É gratificante poder aplicar a tecnologia em projetos como este, sobretudo com um parceiro qualificado e comprometido como é o Einstein”, afirma Claudio Galante, gerente da Epson no Brasil.
Os biomédicos direcionam a interação dos robôs com as crianças por meio de um aplicativo instalado no computador do tomógrafo. Conforme o caso, o profissional irá decidir se o paciente vai assistir uma história mais lúdica, no caso de crianças menores, ou se será informado sobre a administração de alguma substância, por exemplo. “Às vezes, há necessidade do uso de contraste ou de sedação, e a própria equipe aciona os robôs para que contem à criança o que está sendo realizado, de forma que a avaliação seja finalizada com sucesso”, explica Demarch.
Além do tablet, usado no vestiário, há projetores na sala de exames. O software, que foi testado e validado por biomédicos que participaram de todas as fases de desenvolvimento e por um time de programadores e desenvolvedores, deve ser ampliado para o setor de imunização, na central de exames e na sala de coleta do hospital, com data a definir.