Nesta quinta-feira (24) foi realizado o evento IDC Cybersecurity Roadshow Brazil 2023, o qual reúne diversos profissionais da área de segurança digital e propõe reflexões sobre as próximas tendências, investimentos e necessidades do mercado de TI.

Durante a edição, diversos tópicos foram abordados, como: o foco na transformação digital, a cyber-resiliência e a proteção de dados. Confira!

Historicamente, o Brasil é o 11º país que mais sofre ataques e exposições de dados no mundo. Segundo Pietro Delai, diretor da IDC LATAM, a resiliência cibernética deve ser a estratégia adotada por empresas para aprimorar soluções e gerar receita.

"Os responsáveis por transformação estão concentrando seus esforços em buscar resiliência e expandir suas capacidades em nuvem", afirma o especialista.

Atualmente, o Brasil representa o 9º maior mercado de TIC (tecnologia da informação) ao redor do mundo em termos de investimento e infraestrutura.

Panorama de segurança cibernética no Brasil

Estima-se que 37,5% das empresas no Brasil consideram os gastos em cibersegurança como a principal iniciativa, e elemento-chave do orçamento total de TI.

Diante desses dados, as principais soluções de segurança digital adotadas pelas empresas tem sido:

  1. Secure messaging;
  2. Cloud Native XDR and SOC Analytics;
  3. Server Security;
  4. Modern Endpoint Security;
  5. Authentication.

Isso significa que as empresas têm investido mais na proteção de dados sensíveis. Há um foco constante, em tornar mais seguro o caminho que é realizado entre conexões durante a transferência e proliferação de dados.

De acordo com Luciano Ramos, gerente da IDC LATAM, hoje em dia nossos dados estão sempre em movimento, são eles que geram insights em tempo real. Ou seja, naturalmente, sempre surgem novos temas que estão conectados à maneira como funciona o nosso universo de dados.

Nesse cenário, faz-se necessário o desenvolvimento de uma cultura voltada para a proteção desses dados.

Do ponto de vista das empresas, também precisa existir uma associação direta entre segurança e o resultado dos negócios. Garantir segurança, também significa garantir a execução dos negócios.

Principais desafios da agenda de segurança digital

Os principais desafios da agenda de segurança digital brasileira giram em torno de três conceitos — consolidação, resiliência e velocidade.

Pensando nisso, as organizações devem considerar que, à medida que incorporam mais infraestrutura digital, o risco de uma superfície de ameaça mais ampla também se torna maior.

Sendo assim, existem uma série de melhorias que podem aprimorar a eficácia de segurança:

  • Implementar um bom framework;
  • Utilizar replicação em nuvem;
  • Melhorar a comunicação endpoint;
  • Promover um ecossistema digital;
  • Armazenar um banco de dados clusterizado;
  • Considerar o uso de IA focada em segurança digital.

Segundo Gustavo Ribeiro, gerente de vendas da Dell, a inteligência artificial pode promover a segurança digital antecipando possíveis falhas e realizando uma ponte entre diferentes serviços de cloud computing.

Combinando essas diferentes estratégias, é possível se antecipar e consolidar um sistema mais complexo capaz de impedir ataques de ransomware.

(Imagem: Divulgação/IDC)

Além disso, temas como observabilidade, integração e threat Intelligence só ganham importância e destaque se forem aplicados adequadamente para gerar não só uma melhor gestão de riscos, mas também proporcionar melhores decisões para os negócios.

Em suma, buscar a experiência e o conhecimento de parceiros tecnológicos pode ser o caminho para acelerar esse entendimento e expandir as competências das equipes de segurança.