O mercado de games é um dos setores que mais cresce no mundo. A expectativa, até 2023, é que o setor cresça 7,2%, chegando a quase R$ 1 trilhão por ano, de acordo com a consultoria especializada Newzoo. Além disso, jogar games não é, só, coisa de “menino”: dados apresentados pela Pesquisa Game Brasil (PGB), as mulheres já representam 53% dos gamers, ou seja, estão cada vez mais inseridas neste universo.
Entretanto, pesquisa apontam que o espaço ocupado por desenvolvedoras de games ainda é tímida: das 14 maiores empresas globais de jogos, apenas 24% dos cargos são ocupados pelo sexo feminino. Um outro estudo, realizado pela consultoria IDC (International Data Corporation), aponta que apenas 5,8% das pessoas que ocupam cargos de desenvolvedores são mulheres.
Diante disso, o mercado tem se movimentado para mudar um pouco este cenário. De acordo com a Abragames, já existem alguns movimentos para mudar a realidade e ajudar na ampliação de inclusão de mulheres, como certificações e selos para empresas que apoiam a diversidade por meio de contratação.
De acordo com Rogério Felix, diretor de formação e desenvolvimento de games da ZION - considerado como uma das principais escolas na formação de desenvolvedores games - ,durante a pandemia, o número de mulheres buscando a qualificação em games, teve um aumento considerável, “ Nos últimos dois anos, a presença feminina em nossas unidades cresceu 15% e acreditamos que este número possa aumentar ainda mais”, estima o executivo
A pandemia possibilitou uma maior aceleração do crescimento no mercado de games. Somente no Brasil, este número foi superior a R$10 bi em 2021, com alta de 5% em relação ao ano anterior, colocando o país líder em receita no setor na América Latina e o 12º no ranking mundial. Isso mostra o quanto as empresas estão em busca de desenvolvedores para atender a demanda de público.
A profissão de desenvolvimento de games é promissora com uma enorme procura e demanda de mercado para pessoas que estão devidamente qualificadas. “O setor de games, tem qualificado muitos profissionais e mesmo com esse grande desenvolvimento, ainda não é o suficiente para a área, pois empresas já reclamam da mão de obra”, diz Felix.
Quebra de Paradigma
O crescimento do público feminino nos games tem causado um forte impacto, pois elas vem conquistando muito espaço e um importante evento foi realizado no mundo dos E-sports, sendo um deles o primeiro torneio da Fifa feminino da América Latina, realizado pela Women Up Games, que é voltado para a inclusão das mulheres.
Em meio a tantas oportunidades que a ZION proporciona aos seus alunos, Thaina Gama de Souza (27), ganhou o campeonato ZION Connection que trouxe grandes resultados para sua vida, como a oportunidade trabalhar, por dois meses, na maior produtora de games da America Latina, chamada Kokku, localizada em Recife. “A ZION contribuiu para a mudança da minha vida profissional. Temos que viver novas experiências e a ZION e Kokku me ofereceram isso e eu estou agarrando com unhas e dentes.”
Sobre a ZION:
Com mais de 10 mil alunos formados desde 2015, a ZION conta com nove unidades próprias, nas cidades de Niterói, Alcântara, Duque de Caxias, Campo Grande, Madureira, Rio de Janeiro (Tijuca), Belo Horizonte, Contagem e São Paulo. Com mais de 500 colaboradores, o Grupo ZION conta com 12 marcas, como a Creative Week, ZLabs, ZGames, Overloader, entre outras.