Battlefield V: Análise

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Durante estes 16 anos de Battlefield, a série passou por muitas fases onde acompanhamos desde os conflitos envolvendo a Guerra do Vietnã até o futuro ficcional de 2142. Mas depois do retorno da franquia à Primeira Guerra Mundial com Battlefield 1 e seu incrível sucesso, a companhia agora revela Battlefield V de volta para onde a saga teve seu início: a Segunda Guerra Mundial.

Eu sempre fui um fã de jogos de primeira pessoa. Jogava muito com meu irmão o clássico Medalha de Honra de PsOne, com o modo contra, e sei que muitos dos leitores jogaram Golden Eye de 64, Doom, que é um dos pais dos fps do nosso querido John Romero.

O que acabou saturando um pouco o mercado de jogos foi a quantidade de jogos de guerra que retratava quase sempre a mesma coisa: o dia D, ou até mesmo eventos main stream da segunda grande guerra. E não é pra menos, Resgate do Soldado Ryan nos demonstrou com tanta fidedignidade os eventos do dia D, que ele quase vira um relato histórico do que um filme, e isso foi pano para muitos jogos em meados de 2000. Não é de hoje que a EA vem andando tentando tirar essa impressão e eventos clássicos das guerras, com Battlefield 1 pudemos ver um pouco de como foi a primeira grande guerra, as dificuldades de manter um avião no ar, e de uma maneira bem inteligente.

Por isso, se nada mais, a campanha de Battlefield V se destaca justamente por tentar fugir destes aspectos citados acima, dando ênfase a histórias menos conhecidas da Segunda Guerra, que vão desde resistência em territórios ocupados, passando por forças desconhecidas pelo grande público, e até mesmo a perspectiva de soldados da própria Alemanha na fase final do conflito.

História

O Prólogo, como no jogo anterior, nos faz tomar a perspectiva de diferentes personagens. Entretanto, diferentemente de Battlefield 1, o foco é menos na futilidade do conflito - que mostrava personagens morrendo constantemente até sobrarem dois de cada lado -, e mais na escala do conflito e suas diversas frentes de batalha.

E isso é muito interessante porque nos faz perceber que realmente a guerra é algo que realmente deixa sequelas.

Nordlys tivemos contato com uma jovem combatente contra a ocupação nazista na Noruega, procurando outro membro da Resistência, que está presa em uma instalação secreta - cujo trabalho pode resultar em uma arma poderosa para a Alemanha.

De acordo com o diretor de design Eric Holmes, que esteve no Brasil para mostrar o jogo, a produtora DICE procurou pegar ideias da campanha do predecessor - em especial Nada Está Escrito, que mostrava a jornada de Lawrence da Arábia contra os otomanos - e expandi-las para dar mais opções aos jogadores.

A protagonista de Nordlys, por agir sozinha, acaba sendo uma personagem muito mais voltada para a furtividade e ataques rápidos, mas há sempre a possibilidade de chutar o balde e tentar metralhar todos a sua frente.

Combate

É inegável que os jogos da EA mantenham uma enorme qualidade no que diz respeito aos detalhes que eles colocam. Então as armas em si são realmente bem realistas, para dar uma sensação de que realmente estamos imersos na ação. O combate mantém a qualidade dos jogos anteriores, com cada arma sendo bem e significativamente diferente umas das outras, fazendo com que o jogador adapte suas táticas ao encontrar algum equipamento diferente.

Vale a Pena?

Se você, igual a mim, é muito fã de fps, vale muito a pena. Muita gente criticou o fato de ter uma protagonista mulher, mas como eu citei no início do artigo, eu jogava Medal of Honor com meu irmão e era uma mulher. Então, não vejo problema algum e ninguém deveria ver.