Depois do lançamento de Sonic Origins, que reviveu os três títulos clássicos da série, é hora do nosso ouriço azul dar as caras mais uma vez para um novo título, e, com isso, temos Sonic Frontiers.
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Usualmente, os jogos do Sonic sempre foram de plataforma 2D, o que sempre deixava os jogos com esse estilo. Depois de um certo tempo, a SEGA tentou se aventurar com o ouriço no ambiente tridimensional, mas nada que saltasse tanto os olhos assim.
Mas será que agora, com novas tecnologias, um há elementos que realmente justifiquem manter Sonic em um ambiente 3D? Será que a franquia continua tão divertida quanto sempre foi? Será que respirar novos ares pode tirar elementos característicos da franquia?
Fato é que Sonic Frontiers já é lançado com diversas suspeitas dos fãs, que não pouparam críticas e preocupações; no entanto, temos muito pra falar sobre ele. Confira abaixo a nossa análise!
A história de Sonic Frontiers
A história de Sonic Frontiers não é das mais elaboradas, porém não deixa de ser intrigante e interessante. O ouriço azul, seus amigos, e Robotnic são sugados por um buraco de minhoca e vão parar nas chamadas Ilhas Starfall.
Agora, o ouriço deve explorar as cinco ilhas, salvar seus amigos, mas ele encontra uma nova personagem, chamada Sage, que alerta que esse lugar pode ser muito mais perigoso do que ele imaginava.
Um mundo aberto e tridimensional
Sonic Frontiers é um game de exploração, no qual há muita coisa para ver e fazer. No entanto, ele não abre mão completamente das fases lineares que são características da franquia. Só que elas devem ser acessadas através de portais no Ciberespaço.
Basicamente, o jogo possui um loop que fica mais ou menos predefinido: existem as ilhas que funcionam como playground; é através delas que você vai fazer tudo o que precisa.
Cada uma das zonas possuem um chefão que só pode ser derrotado pegando todas as esmeraldas. Elas só podem ser liberadas com chaves, que são obtidas visitando os portais com as engrenagens liberadas por sub-chefes das áreas.
O combate de Sonic Frontiers
Uma das maiores novidades de Sonic Frontiers é o combate, que é bem mais complexo do que em outros títulos da série. Além de inimigos normais e fracos, que sucumbem com um ou dois golpes, também é possível enfrentar guardiões, que são aqueles sub-chefes que citei acima.
O combate oferece a opção de um tradicional encontrão, porém é possível desbloquear novas habilidades no decorrer da história. Às vezes é muito difícil usar tudo que se tem à disposição, porque o jogo em si é muito frenético e as fases muito rápidas. Porém, à medida que você vai progredindo e aprendendo a usá-las, tudo fica mais fácil.
Algo legal de ser ressaltado é que Sonic não possui uma barra de vida, tudo funciona mais ou menos como sempre, de forma tradicional. Ao levar um golpe, você perde parte das moedas coletadas, e se você não recuperá-las ou ficar sem nenhuma, o próximo golpe é fatal.
De todo caso, lutar contra criaturas muito maiores que você, é algo que é extremamente divertido e recompensador. A corrida continua dinâmica e satisfatória, porém tudo casa perfeitamente num mundo completamente diferente do que estamos acostumados a ver nos jogos do Sonic.
Sonic Frontiers vale a pena?
No fim das contas, Sonic Frontiers é extremamente divertido. É claro que possuem alguns bugs e alguns problemas, mas nada que justifique ser ressaltado aqui nesse review.
O mundo aberto de Sonic Frontiers casa com a proposta do game.
O mundo aberto deu uma revitalizada na mecânica já passada de fases laterais, mas, ainda assim, o game não deixa o passado de lado, e abraça-o com as fases clássicas.
Embora a internet tenha rechaçado alguns gameplays, não leve isso em conta. O game é extremamente divertido e atende ao propósito dele, e possivelmente será parâmetro para os próximos jogos do nosso ouriço azul favorito.
Porém, se você é realmente fã do ouriço azul, sem dúvidas conseguirá se divertir bastante com o que o jogo se propõe e oferece, porque ele vale sim, muito a pena!
Sonic Frontiers está disponível para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, Nintendo Switch e PC. Esta análise foi feita com uma cópia gentilmente cedida pela SEGA.