Análise: Hazel Sky faz a gente ganhar os céus!
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O estúdio brasileiro Coffee Addict e a publisher Neon Doctrine brindaram os jogadores com Hazel Sky, um título que, embora possa passar um pouco despercebido dos grandes olhos do público, ainda assim merece a sua atenção.
Sem muitas delongas, nas linhas abaixo, você vai poder encontrar nossa análise sobre esse jogo que vai além dos puzzles, ele faz a gente ganhar os céus de diversas maneiras!
A história de Hazel Sky
Hazel Sky conta a aventura de um engenheiro chamado Shane, que tem que enfrentar os Testes ou será banido de seu lar na cidade voadores de Gideon. Com o seu rádio como único meio de contato, Shane usa ele para se comunicar com Erin, sua colega estagiária.
Após ser deixado em uma ilha longe da cidade flutuante, Shane deve consertar o avião para poder voltar à cidade. Mas talvez isso não vai ser uma tarefa tão simples quanto ele achava que seria.
Voa, voar, subir, subir
Como será que Santos Dumont se sentiu na primeira vez que conseguiu colocar seus experimentos de voar em prática? Não sei se foi essa a intenção, mas, ao ver Shane e seus planos de voarem, fique pensando bastante nisso.
Quando eu consegui voar pela primeira vez em Hazel Sky, senti uma paz, uma tranquilidade e uma sensação de extrema liberdade, que claro, findou, porque o projeto precisava de melhorias.
Assim como um exímio inventor, senti que todas as invenções podem e devem ser cada vez mais aperfeiçoadas.
Mas, embora o game dê a impressão de que focará apenas nas mecânicas de voo, isso é algo que os usuários não fazem com tanta frequência. O maior foco no game é na resolução de puzzles, escalando paredes e concertando muitos equipamentos.
Afinal, o que seria a vida de um inventor se ele não consertasse coisas? Com Shane não seria diferente. Além de resolver diversos puzzles para encontrar as peças necessárias, nosso pequeno engenheiro precisa encontrar as ferramentas necessárias para arrumar os itens.
Essa mecânica de exploração é bem legal, porque, mesmo te puxando para trás em algumas horas, de alguma forma, é possível sentir que que o game está te levando para a frente — e isso é muito legal.
Uma mecânica familiar; uma surpresa agradável
Uma das maiores surpresas que eu pude ter, foi, ao explorar o laboratório inicial de Shane, foi encontrar um violão. Assim como em The Last of US Part II, você pode transitar entre as notas em um círculo e se expressar através da música.
Com isso, o game te dá um tempo para parar a corrida agitada que são os Testes, para poder ter um pouco de paz na música. Toda essa mecânica já foi bem-vinda antes e não há motivos para não ser bem aceita novamente.
Um exímio engenheiro
Toda a jornada de Hazel Sky em que Shane tenta se tornar autêntico engenheiro, acaba sendo um plano de fundo para um mundo vasto e denso, onde passado e presente se moldam para podermos descobrir o futuro.
No entanto, embora sua jornada parecesse estar traçada, Shane é posto à prova com uma opinião diferente, que o faz repensar totalmente em sua visão. Será que ela também mudará a vida dele?
Ao tentar se tornar um engenheiro, assim como seu pai, Shane nos mostra que somos livres para tomar nossas próprias decisões, mas com a ciência de que elas terão consequências no futuro. Mas, às vezes, elas valem a pena serem tomadas.
Gráficos ousados para um indie
Hazel Sky não esconde a sua origem de um game indie e não tenta ser o que não é. Justamente por isso, é muito bom ver todo o empenho da equipe, não só em fazer mecânicas de escalada concisas e divertidas.
Todo o visual do game é maravilhosamente lindo e, de alguma forma, faz os jogadores se sentirem confortáveis ao explorar os cenários e os desafios que estão por vir.
Além de uma honesta aventura sobre autodescoberta, Hazel Sky conseguiu me trazer paz com um mundo ameno. Mesmo sendo inóspito, conseguiu me trazer sentimentos extremamente positivos.
Mas e aí, Hazel Sky vale a pena?
Hazel Sky vai além de correr, escalar e voar. Ele consegue juntar tudo em uma grande história, onde o jogador consegue lidar com passado e presente, para poder entender o futuro.
Sendo assim, é possível dizer que Hazel Sky foi uma excelente surpresa em uma semana tão conturbada com outros lançamentos. Toda a sua atmosfera me fez sentir completamente bem-vindo ao mundo, além de sentir uma grande empatia com os problemas enfrentados por Shane e sua companheira Erin.
Em Hazel Sky, passado e presente se juntam para entendermos o futuro
Mais do que criar invenções, Shane passa a criar o seu próprio futuro. Se você gosta de jogos mais exploratórios, com vários puzzles e uma história completamente apaixonante, não tenha dúvidas: Hazel Sky é um excelente game.
Hazel Sky está disponível para Steam, Epic, Playstation 4, Xbox e Switch. Esta análise, foi feita com uma cópia gentilmente cedida pela Coffee Addict e pela Neon Doctrine.