Análise : Call of Duty: Vanguard
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Call of Duty revisita a Segunda Guerra Mundial em Vanguard, narrando a história do seu próprio “Esquadrão Suicida
Call of Duty narrou a Segunda Guerra Mundial de forma primorosa em COD WWII, seu enredo focado no Dia D nos levou para a Normandia com a missão de por um fim ao Império Nazista, já Vanguard segue um padrão narrativo completamente distinto, ele beira uma antologia além de focar não nos acontecimentos durante a guerra mas nos personagens.
Vanguard conta a história da Força-Tarefa 1, um esquadrão com soldados das mais distintas nacionalidades e personalidades que tem uma missão secreta, desmantelar a Operação Fênix. O Esquadrão é liderado pelo Britânico Arthur Kingsley, sob seu comando está o australiano Lucas Riggs, a soviética Polina Petrova, o estadunidense Wade Jackson e o também britânico Richard Webb, cada um com sua especialidade e uma história para contar.
Contar histórias é uma arte, e o trabalho da equipe de COD: Vanguard foi muito bem feito, cada episódio traz ao jogador inúmeras camadas sobre os personagens, como o australiano Lucas que tem “problemas” com autoridades, e a arrogância do piloto estadunidense Wade Jackson. O destaque vai para a soviética Polina Petrova, sua história começa em um dos confrontos mais intensos e sangrentos da Segunda Guerra Mundial, a Batalha de Stalingrado (23 de ago. de 1942 – 2 de fev. de 1943), na minha opinião as melhores partes do jogo são quanto estava jogando com Polina, o que não tira o mérito dos outros personagens.
O jogo nos apresenta mapas enormes e muito variados, pois ele percorre desde Berlin sob a tomada Soviética, o Outback australiano e florestas tropicais na costa do Pacífico, além da enorme variação de combate e armas, variando de acordo com o personagem que estamos no controle.
O modo história como um todo entrega um ótimo produto, boas histórias que fecham o ciclo. Um ponto a se destacar vai para a ideia de se pegar uma história real, no caso o regime nazista e recriar algo parecido com uma tentativa de impor um quarto reich após a morte de Hitler, algo bem The Man in The Hight Castle, mas sem as realidades alternativas.
Zumbis nazistas
O modo zumbi, uma das marcas registradas de COD poderia ter ficado de fora, durante todo o tempo que joguei COD: Vanguard, o modo zumbi foi o que menos me apeteceu, apesar do modo co-op parecer interessante ele se torna maçante e repetitivo, algo a ser esquecido.
Multiplayer
É no multiplayer que o COD sempre brilhou, o jogo segue seus antecessores com um ritmo absurdo, é o famoso tiro, porrada, bomba e respawn, sua progressão é rápida e não frustra jogadores iniciantes e a cada novo nível novos equipamentos são desbloqueados, dando ao jogador suas merecidas recompensas por seu esforço no campo de batalha.
Os modos multiplayer de COD:Vanguard segue como Mata-Mata, cada um por si e dominação, além dos novo modo, Patrulha.
COD: Vanguard mantém acesa a chama da paixão por FPS, e para um historiador, jogar durante a Segunda Guerra dá um prazer a mais, buscar as referências, pesquisar sobre os equipamentos e pessoas que foram inspiração para a criação dos personagens só trouxeram um gostinho a mais pelo jogo, sua campanha apesar de curta te prende em frente a tela, os personagens são