Análise | Battlefield 2042
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Battlefield 2042 entrega no quesito destruição
Depois de muita espera, fomos agraciados com mais um jogo da franquia Battlefield, depois de apostar nos períodos da Primeira e Segunda Guerra, BF chegou a um mundo destruído e dividido entre dois lados em uma espécie de uma Neo Cold War, Russia X EUA, disputando o controle mundial.
Novidades no front
A Dice apresentou uma série de novidades para Battlefield, entre elas a possibilidade de 128 jogadores, preenchendo os colossais campos de batalha, a enormidade de jogadores e dos mapas trazem a ideia de um verdadeiro campo de batalha, brutal e caótico, levando ao pé da letra o conceito de Guerra Total, com a grande quantidade de jogadores em campo, objetivos e estratégias, nenhuma batalha está completamente perdida, oferecendo muitas reviravoltas dentro do campo de batalha.
A jogabilidade se tornou mais dinâmica dentro do front, o que ao mesmo tempo é uma bênção e uma maldição, as classes ficaram completamente personalizáveis, o que tira o charme de cada uma delas, um engenheiro pode andar pelo campo de batalha com um set de médico e um médico com o set sniper, porém a possibilidade de personalizar a arma no campo de batalha traz mais dinamismo ao combate, atendendo as necessidades do jogador em cada ponto do confronto.
Dentro da Tempestade
Battlefield 2042 segue com suas melhorias gráficas e sonoras dando jus a um game da nova geração, não só a capacidade de comportar 128 jogadores em um mapa, mas os gráficos que mostram o que os novos consoles e GPUS são capazes de reproduzir, no PC em um monitor a 244Hz e com uma RX 6800 da AMD o game roda acima dos 60FPS e qualidade alta sem nenhuma dificuldade. O trabalho da equipe de som é uma obra de arte a parte, a sonoplastia te coloca dentro do campo de batalha, ainda mais equipado com um headset 7.1, tudo isso leva ao jogador a quase o mesmo sentimento ao assistir o desembarque na Normandia do clássico do cinema “O Resgate do Soldado Ryan”.
O jogo se torna ainda mais frenético quando nos deparamos com os eventos climáticos, que exigem muito da máquina, em certos momentos o meu PC que tem configurações até que robustas davam umas leves engasgadas, baixando o FPS para 45, mas nada que atrapalhe a experiência, além claro do caos gerado pelas tempestades.
Tropas incomunicáveis
Battlefield 2042, traz mapas e tropas megalomaníacas em seus tamanhos, o que acaba sendo um pequeno grande problema é conseguir uma partida, as vezes você passa incontáveis minutos no lobby aguardando uma partida, o cross plataform ajuda a mitigar o problema, porém chega a ser cruel colocar em uma partida quem está com teclado e mouse, que é infinitamente superior junto com alguém jogando com um Joystick.
Outro problema é o grande vazio nos mapas, eles são ENORMES como prometido, mas ainda assim 128 jogadores não conseguem preencher inúmeros espaços vazios, em quase toda partida que joguei tive que andar muito para encontrar alguém, ou alguma ação no campo de batalha e claro que como não há um pareamento no jogo, ficava um pouco mais exposto procurando pela ação e era um belo, limpo e certeiro headshot e como diria o meme do pica-pau, e lá vamos nós.
Battlefield 2042: vale a pena?
Apesar dos pontos levantados, o game acabou de ser lançado e há uma infinidade de possibilidades para ele, não é a primeira vez que temos um Battlefield com um lançamento aquém do esperado, tendo em vista todos os problemas nos lançamentos do Bad Company e no BF4 que após inúmeras correções se transformaram em clássicos da franquia.
A falta de opções de equipamento e a descaracterização dos especialistas não chega a ser um ponto que desabone o jogo, que sem dúvida tem muito a oferecer, a Dice ainda precisa implementar um sistema de comunicação. Um ponto que me deixou bem insatisfeito com o jogo desde o seu anuncio é a ausência de um modo single player, pois para quem está chegando agora no universo dos FPS é sempre bom ter uma curva de aprendizado dentro de um modo menos avassalador.