Um novo documentário chamado “A Terra é Plana”, que foi recentemente lançado pela Netflix, analisa pessoas do movimento Terra Plana e como eles acabam acreditando em uma ideia não tanto quanto científica.

O filme teve críticas positivas, com comentando sobre como ele se concentra no lado humano do movimento, ao invés de descartá-los ou debochar deles. Muitos espectadores colocaram em evidência um trecho específico do documentário, no qual um terraplanista tenta provar que a Terra é plana ao vivo diante das câmeras.

No clipe, Jeran, membro de um grupo conhecido como Globebusters, criou um experimento simples para provar que a Terra é plana. Ele usou duas tábuas, ambas com um buraco a uma altura de 5,18 metros acima do nível da água, uma câmera e outra pessoa com o nome de Henrique segurando uma tocha na mesma altura e alinhada com os buracos.

Se a Terra fosse plana, não importava o quanto Henrique estivesse distante, a luz passaria pelos buracos. Mas em uma Terra esférica, há a curvatura a considerar. Dada a distância de Henrique dos buracos, ele teria que posicionar a luz acima de sua cabeça (7 metros acima do nível da água) para que ela fosse vista.

Quando o experimento começou, a luz não apareceu na câmera. Jeran, perplexo, telefonou para Henrique para confirmar a altura da luz a 5,18 metros (17 pés) acima do nível do mar. Em uma Terra plana, ele deveria estar vendo a luz. Ele então pediu a Henrique para levantar a luz acima de sua cabeça. E eis que a luz resplandeceu.

"Isso é interessante", Jeran comentou no clipe.

De fato, Samuel Birley Rowbotham foi o primeiro a realizar o mesmo experimento no rio Old Bedford. Ainda assim, é importante continuar a repetir experimentos clássicos, pois a repetição é um dos pilares da ciência, bem como a constatação da experiência pode validar uma ideia baseada no achismo e não no pensamento científico empírico.

Confira abaixo o experimento e a constatação: